Da poesia visual concreta à poesia virtual concreta: a ciberliteratura na sala de aula

A acusação de que o jovem aluno do século XXI não se forma leitor tornou-se senso comum em sala de professores e em conversas de adultos. Despertar no aluno o prazer do texto também tem sido tarefa árdua para muitos docentes que se veem entre os muros de uma escola ainda tão tradicional como a brasi...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Neves, Cynthia Agra de Brito
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2010
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/845
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/66714
Descripción
Sumario:A acusação de que o jovem aluno do século XXI não se forma leitor tornou-se senso comum em sala de professores e em conversas de adultos. Despertar no aluno o prazer do texto também tem sido tarefa árdua para muitos docentes que se veem entre os muros de uma escola ainda tão tradicional como a brasileira. Sem descartar a importância da leitura dos clássicos, é imprescindível, contudo, que a escola – e, metonimicamente, o professor – atraia o aluno-leitor para a nova era da ciberliteratura. Esta promoveu uma revolução na história da leitura – do códex ao hipertexto – e ascendeu a função do leitor, o qual se tornou mais ativo, um hiperleitor, apagando assim a função de autor, outrora merecedor de status. Seja através da hiperficção, da hiperpoesia ou do metalivro, a ciberliteratura resgata e dá continuidade ao experimentalismo universal na escrita, no som e na imagem, inaugurado pelas vanguardas europeias e pela poesia concreta – embrião da poesia virtual. Promover a interação do aluno com a poesia animada pelo computador – eis um novo desafio para a educação.