Identidades, sujeitos e línguas indígenas: “entre o corte do excesso e o semear da falta”

Propõe uma discussão sobre a noção de língua nacional definida através do pressuposto da unidade lingüística e sustentada por afirmações do tipo “a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”. Esta afirmação começa a ser reestruturada pelo reconhecimento oficial da divers...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Souza, Adria Simone Duarte de, Nino, Carlos Guillermo Rojas
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2008
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/818
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/66687
Descripción
Sumario:Propõe uma discussão sobre a noção de língua nacional definida através do pressuposto da unidade lingüística e sustentada por afirmações do tipo “a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”. Esta afirmação começa a ser reestruturada pelo reconhecimento oficial da diversidade lingüística brasileira e das dificuldades no trato com estas questões, tanto em nível acadêmico quanto nos demais níveis de poder. Levantam-se alguns questionamentos acerca das políticas lingüísticas articuladas junto à política de Educação Escolar Indígena no Brasil e especificamente na Amazônia. De um lado estão os povos indígenas que, por motivos históricos alheios a sua vontade, não falam uma língua que se possa denominar como propriamente indígena. De outro lado, discute-se como se organizam as práticas de escolarização em comunidades indígenas de fronteira que falam não somente uma, mas até cinco línguas, incluindo as indígenas e as línguas dos países limítrofes. O que fazer, então, se todas estas realidades estão sujeitas ao “modismo reducionista” imposto pela legislação da educação escolar indígena bilíngüe?