De um corpo aos pedaços a um sujeito: o que Gepeto sempre pode ensinar sobre isso a quem educa?

Em sua conexão com a educação, a psicanálise permite lançar interrogantes sobre o papel da educação na vida dos sujeitos. O objetivo deste trabalho é propor uma discussão sobre a educação e a infância a partir de relatos clássicos como os de Schreber e Itard, bem como de obras literárias, a saber, P...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Azenha, Conceição Aparecida Costa
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2008
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/707
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/66576
Descripción
Sumario:Em sua conexão com a educação, a psicanálise permite lançar interrogantes sobre o papel da educação na vida dos sujeitos. O objetivo deste trabalho é propor uma discussão sobre a educação e a infância a partir de relatos clássicos como os de Schreber e Itard, bem como de obras literárias, a saber, Pinóquio e Frankenstein. A escolha de tais textos não foi aleatória, mas engendrada em seu tecido comum: a infância em suas diferentes concepções, e as implicações que se lançam no entendimento do que seja educar. A educação torna-se um fato de difícil acontecimento, quando a diferença entre adultos e crianças é negada em nome da Ciência, como sugerem algumas abordagens psicopedagógicas. A educação pode ocorrer de fato quando funciona segundo a ética do desejo. O compromisso deste artigo é o de apontar que o tornar-se sujeito é tributário de uma educação.