"Ser diferente é normal?"
A pergunta título deste trabalho retoma o slogan “Ser diferente é normal”, que é parte da campanha criada para uma organização não-governamental que atende portadores de Síndrome de Down. O objetivo é a inclusão social da pessoa com deficiência e o primeiro passo foi propor a inclusão de um grupo de...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade Estadual de Campinas
2008
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/696 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/66565 |
Sumario: | A pergunta título deste trabalho retoma o slogan “Ser diferente é normal”, que é parte da campanha criada para uma organização não-governamental que atende portadores de Síndrome de Down. O objetivo é a inclusão social da pessoa com deficiência e o primeiro passo foi propor a inclusão de um grupo de diferentes no grupo dito normal. No vídeo de lançamento da campanha, o diferente, identificado como normal, é mostrado por meio de exemplos – um negro com cabelo black-power, um skin-head, um corpo tatuado, um corpo feminino halterofílico, uma família hippie, uma garota com síndrome de Down. A visão da adolescente dançando reduz, de certo modo, o efeito imaginário que vai além da síndrome, uma vez que apenas o corpo com seus olhinhos puxados se destacam, e não se interrogam questões cognitivas. Minha proposta é refletir sobre o estatuto paradoxal do exemplo, tal como é trabalhado nesse vídeo: se, por definição, um exemplo mostra de fato seu pertencimento a uma classe, pode-se concluir que é exatamente por ser exemplar que ele se encontra fora dela, no exato momento em que a exibe e define. |
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