O processo avaliativo na progressão continuada: qual o sentido do erro?

Esta pesquisa busca entender o papel do erro, com ênfase na avaliação da aprendizagem. Por se tratar de uma reflexão sobre o erro no processo avaliativo, sua contextualização passa a ser constituída a partir de três níveis de discussão: o do processo de avaliação da aprendizagem no contexto da Progr...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Pessoa, Regina Célia Montefusco Florindo
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2008
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/673
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/66542
Descripción
Sumario:Esta pesquisa busca entender o papel do erro, com ênfase na avaliação da aprendizagem. Por se tratar de uma reflexão sobre o erro no processo avaliativo, sua contextualização passa a ser constituída a partir de três níveis de discussão: o do processo de avaliação da aprendizagem no contexto da Progressão Continuada; o conceito de erro que emerge no cotidiano da sala de aula, e a sistemática adotada pela professora da sala de aula observada, no que se refere à correção dos erros dos alunos. A pesquisa se deu em uma escola pública do Estado de São Paulo, registrando através de observações o cotidiano de uma professora e seus alunos. Num outro momento, foram realizadas entrevistas com a professora e análises dos documentos oficiais da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, referentes à implantação da Progressão Continuada. A partir da análise dos dados, evidenciaram-se os tratamentos sentenciosos dados aos erros dos alunos, tanto com relação aos erros que se inscrevem no âmbito do fazer quanto aos erros que se inscrevem no âmbito do ser. Em geral, o erro era observado pela professora como um indicador do mau desempenho do aluno, do seu mau comportamento, sem jamais ser utilizado para o redimensionamento do processo ensino e aprendizagem. O que permeava a correção dos erros era a ação pontual da professora a partir da constatação dos mesmos. Neste sentido, o erro era percebido como o sintoma visível do fracasso do aluno e este, portanto, considerado como culpado e responsável pelos erros cometidos