Subjetividade e construções de futuro no português brasileiro
Este trabalho enfoca construções de futuro no português brasileiro, com base no modelo de gramática de construções proposto por Goldberg (1995, 2006) e na teoria dos espaços mentais (FAUCONNIER, 1994, 1997). Partindo da noção de subjetividade como projeção ascendente de informação na confi guração d...
Autores principales: | , |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
UNESP
2009
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1685 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/63890 |
Sumario: | Este trabalho enfoca construções de futuro no português brasileiro, com base no modelo de gramática de construções proposto por Goldberg (1995, 2006) e na teoria dos espaços mentais (FAUCONNIER, 1994, 1997). Partindo da noção de subjetividade como projeção ascendente de informação na confi guração de espaços mentais (FERRARI; SWEETSER, 2008), argumentamos que as construções perifrásticas de futuro são mais subjetivas do que as construções de futuro morfológico. Em seguida, estabelecemos que a forma mais gramaticalizada do futuro perifrástico [ir + infinitivo] faz parte de uma rede construcional [(SN) AUXILIAR INFINITIVO (X)], da qual também fazem parte outras construções perifrásticas que permitem inferências de futuro, tais como [poder/dever + infinitivo]. Por fim, demonstramos que as construções perifrásticas diferem quanto ao tipo de informação que adicionam aos espaços epistêmicos e de ato de fala, que se caracterizam como espaços implícitos que configuram a base complexa (BSCN) ou Ground. |
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