Verso é pra cantar: e agora, Virgílio?
Embora as gramáticas latinas possam dar a impressão de que tratam de matéria cujo conhecimento dominamos com tranqüilidade, a verdade é que todo o latim que nós modernos podemos saber é inteiramente baseado em dados teóricos, isto é, escolares, e não empíricos. Isso significa que nosso conhecimento...
Autores principales: | , |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
UNESP
2009
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1407 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/63807 |
Sumario: | Embora as gramáticas latinas possam dar a impressão de que tratam de matéria cujo conhecimento dominamos com tranqüilidade, a verdade é que todo o latim que nós modernos podemos saber é inteiramente baseado em dados teóricos, isto é, escolares, e não empíricos. Isso significa que nosso conhecimento sobre essa língua antiga comporta mais lacunas do que gostaríamos talvez de admitir. É esse o caso fundamental da oposição entre vogais longas e breves. Procurar pensar o idioma dos antigos romanos como uma língua de fato, ou seja, como a língua materna de todo um povo, seria uma boa maneira de encaminhar o estudo do latim, à medida que aqueles dados teóricos possam ser compreendidos menos como referência de pura erudição e mais como sinal de humanidade. |
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