A terceira margem do diabo: a recepção norte-americana da obra de João Guimarães Rosa
O presente trabalho visa avaliar assuntos significativos da fortuna crítica de João Guimarães Rosa (JGR) envolvendo a tradução, a reação pública, a recepção jornalística, a crítica acadêmica, e o ensino universitário na América do Norte. O escritor se preocupava com todos os detalhes da recepção no...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature
2008
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Acceso en línea: | https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/2718 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/62518 |
Sumario: | O presente trabalho visa avaliar assuntos significativos da fortuna crítica de João Guimarães Rosa (JGR) envolvendo a tradução, a reação pública, a recepção jornalística, a crítica acadêmica, e o ensino universitário na América do Norte. O escritor se preocupava com todos os detalhes da recepção no exterior, intervinha no processo da tradução, e mantinha correspondência com os tradutores. As versões para a língua inglesa não tiveram sucesso editorial. Atribuir isto à baixa qualidade das traduções, sobretudo a de Grande Sertão: Veredas, é simplificar a realidade. Os livros receberam um apoio especial de um editor enérgico nos EUA, e a maioria das resenhas foram bastante positivas. Além de fatores mercadológicos, a fortuna de JGR nos EUA como autor e como objeto de estudo tem tido muito a ver com o caráter único dos originais e com o relacionamento de JGR com o boom da narrativa hispano-americana. Houve naturais limitações na crítica jornalística nos anos 60, mas desde então JGR mantém uma presença em currículos universitários e na crítica acadêmica especializada, tanto comparatista quanto brasilianista, incluindo professores brasileiros residentes ou visitantes. Ponderam-se possibilidades de expansão dos estudos rosianos. Palavras-chave: Guimarães Rosa; Grande Sertão: Veredas; recepção; tradução. |
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