Uma carta (política) ainda faz sentido?

Especialmente num cenário como o de 2016-8 não é tarefa descompromissada – apenas idealista ou jus-positivista – retratar os 30 anos da Constituição Federal de 1988. Sob dezenas de emendas, já seria alvo de reclamações, mas, sem nutrientes do Estado Social já na década de 1990, as denúncias seriam d...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Martinez, Vinício Carrilho, Scherch, Vinícius Alves
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Unidade da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira-SP, vinculada ao Laboratório de Estudos do Setor Público, LESP 2019
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.fclar.unesp.br/redd/article/view/12709
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/62153
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description Especialmente num cenário como o de 2016-8 não é tarefa descompromissada – apenas idealista ou jus-positivista – retratar os 30 anos da Constituição Federal de 1988. Sob dezenas de emendas, já seria alvo de reclamações, mas, sem nutrientes do Estado Social já na década de 1990, as denúncias seriam de graves violações ou fraudes. A partir de 2016-8 não escasseiam as análises e as interpretações que se aventuram pelo drama da luta pelo direito de quem acusa a deturpação constitucional. Em todo caso, ainda haverá algo na Carta Magna que a credencie como Carta Política? Conceito com força nomológica, a Carta Política é das nomenclaturas que menos encontramos explicações. Ouvimos, quiçá, nos bancos escolares dos cursos de direito; porém, talvez por se conduzir desconectada do real, nem os tratados de direito, nem os aplicadores e intérpretes conseguem apanhar seus símbolos mais secretos. Então, nosso intuito é destacar um sentido cabível para a Carta Política, recolocar o pano de fundo histórico-ideológico e, por fim, elencar alguns obstáculos que se avolumaram no ano da aniversariante. O trabalho utiliza o método hipotético-dedutivo e a técnica da pesquisa bibliográfica.
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institution CLACSO, Repositorio Digital
language Portugués
publishDate 2019
publisher Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Unidade da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira-SP, vinculada ao Laboratório de Estudos do Setor Público, LESP
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spelling clacso-CLACSO621532022-03-18T16:22:46Z Uma carta (política) ainda faz sentido? Martinez, Vinício Carrilho Scherch, Vinícius Alves Carta Política Condição humana Estado Social Estado de Direito Democrático de Terceira Geração (Estado Ambiental) Fascismo e cesarismo. Especialmente num cenário como o de 2016-8 não é tarefa descompromissada – apenas idealista ou jus-positivista – retratar os 30 anos da Constituição Federal de 1988. Sob dezenas de emendas, já seria alvo de reclamações, mas, sem nutrientes do Estado Social já na década de 1990, as denúncias seriam de graves violações ou fraudes. A partir de 2016-8 não escasseiam as análises e as interpretações que se aventuram pelo drama da luta pelo direito de quem acusa a deturpação constitucional. Em todo caso, ainda haverá algo na Carta Magna que a credencie como Carta Política? Conceito com força nomológica, a Carta Política é das nomenclaturas que menos encontramos explicações. Ouvimos, quiçá, nos bancos escolares dos cursos de direito; porém, talvez por se conduzir desconectada do real, nem os tratados de direito, nem os aplicadores e intérpretes conseguem apanhar seus símbolos mais secretos. Então, nosso intuito é destacar um sentido cabível para a Carta Política, recolocar o pano de fundo histórico-ideológico e, por fim, elencar alguns obstáculos que se avolumaram no ano da aniversariante. O trabalho utiliza o método hipotético-dedutivo e a técnica da pesquisa bibliográfica. 2019-01-01 2022-03-18T16:22:46Z 2022-03-18T16:22:46Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://periodicos.fclar.unesp.br/redd/article/view/12709 10.32760/1984-1736/REDD/2019.v11i2.12709 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/62153 por https://periodicos.fclar.unesp.br/redd/article/view/12709/9593 Copyright (c) 2019 REDD – Revista Espaço de Diálogo e Desconexão application/pdf Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Unidade da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira-SP, vinculada ao Laboratório de Estudos do Setor Público, LESP REDD – Revista Espaço de Diálogo e Desconexão; v. 11 n. 1 (2019): V. 11, N. 1 (2019); 110-118 1984-1736
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