Eu vivo da natureza: resistência e conversão agroecológica de produtores na cidade do Rio de Janeiro
Este trabalho tem como objetivo descrever as formas de resistência e o processo de ressignificação das práticas produtivas, políticas e reelaboração identitária dos produtores estabelecidos no Maciço da Pedra Branca, região que no passado constituía parte da Zona Rural da cidade do Rio de Janeiro e,...
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Unidade da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira-SP, vinculada ao Laboratório de Estudos do Setor Público, LESP
2015
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://periodicos.fclar.unesp.br/redd/article/view/6952 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/62111 |
Sumario: | Este trabalho tem como objetivo descrever as formas de resistência e o processo de ressignificação das práticas produtivas, políticas e reelaboração identitária dos produtores estabelecidos no Maciço da Pedra Branca, região que no passado constituía parte da Zona Rural da cidade do Rio de Janeiro e, que a partir de 1974, foi transformada em um parque estadual. Pretende-se mostrar como a criação desta unidade de conservação está relacionada a um conjunto mais amplo de transformações urbanas e que sua implantação exerceu efeitos contraditórios sobre a dinâmica da agricultura local. Em especial, destaca-se a imposição de novas fronteiras e usos, as relações estabelecidas com os agentes ambientais e mediadores e a crescente incorporação de valores de conservação da natureza e agroecológicos que tem alterado as percepções sobre o rural, o urbano e a relação entre agricultura e natureza. Também serão descritos, os processos recentes de mobilização política e apresentados alguns dados sobre esta agricultura, seus produtos, organização do trabalho e circuitos de produção. |
---|