Da mercantilização da natureza à criação de mercadorias verdes

O objetivo deste artigo é discutir algumas das formas e sentidos da apropriação da natureza na moderna sociedade capitalista. Para tanto, está divido em duas partes, precedidas pela introdução. A primeira parte traça um esboço da gênese da mercantilização da natureza, com ênfase na transformação da...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Gameiro, Mariana Bombo Perozzi, Martins, Rodrigo Constante
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Unidade da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira-SP, vinculada ao Laboratório de Estudos do Setor Público, LESP 2015
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.fclar.unesp.br/redd/article/view/6915
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/62106
Descripción
Sumario:O objetivo deste artigo é discutir algumas das formas e sentidos da apropriação da natureza na moderna sociedade capitalista. Para tanto, está divido em duas partes, precedidas pela introdução. A primeira parte traça um esboço da gênese da mercantilização da natureza, com ênfase na transformação da terra em mercadoria e na dissociação homem-natureza, a partir de textos de Karl Marx, Rosa Luxemburgo, Karl Polanyi e Pierre Bourdieu. Na sequência, aponta-se como a emergência da questão ambiental possibilita a criação de novas mercadorias de apelo sustentável, com respaldo empírico em breves observações acerca do setor sucroenergético e do etanol brasileiro. Sugerimos, por fim, que as “mercadorias verdes” apelam para uma reaproximação sensitiva e epistemológica entre o homem e a natureza, no intuito de intensificar o processo de acumulação capitalista.