Representações e vivências da docência em professores do ensino superior de uma faculdade privada de Cacoal/RO

O trabalho docente em nível superior tem passado por transformações sociais e políticas, tais como as novas exigências impostas pelas reformas educacionais e de mudanças sociais na representação e na forma de desvalorização deste profissional. Objetiva-se identificar as Representações do Ato Docente...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Lizardo de Assis, Cleber, Pacheco, Valdimari
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Ciências e Letras/Unesp 2017
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/7597
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/60836
Descripción
Sumario:O trabalho docente em nível superior tem passado por transformações sociais e políticas, tais como as novas exigências impostas pelas reformas educacionais e de mudanças sociais na representação e na forma de desvalorização deste profissional. Objetiva-se identificar as Representações do Ato Docente em Professores Universitários de uma Instituição Privada de Ensino Superior. Método: Pesquisa exploratória, com dados coletados junto a 04 (quatro) professores do ensino superior do município de Cacoal-RO, através de questionário semiestruturado, tratado por Análise de Conteúdo. Percebeu-se elementos caracterizadores do “mal-estar docente”, se referindo a “acúmulo de tarefas”, “cansaço”, “falta de compromisso do aluno”, “estresse” e outros relacionados a conflitos entre professores, alunos e instituição. Para enfrentar tais dificuldades, os docentes adotam posturas que variam entre a indiferença e a preocupação excessiva, com certo abalo “emocional” contrabalanceado com o “prazer” proporcionado por outros elementos da profissão. Conclui-se que, há significados e sentimentos frente ao ato docente, marcados por uma consciência da “carga” de responsabilidade diante do aluno, instituição e sociedade, idealismo profissional, com o reconhecimento/desconhecimento marcando o motivo ou desmotivo de trabalhar, certo conhecimento e vivência de “mal-estar” relacionados a elementos que afetam a saúde mental, mas quase sem nenhuma forma de lidar com a situação.