Reflexões sobre um desencaixe na educação brasileira e o eventual impasse entre o docentrismo e o discentrismo

As instituições desencaixadas dilatam amplamente o escopo do distanciamento tempo-espaço, já que a separação entre tais elementos é crucial para o extremo dinamismo da modernidade; sendo a condição principal do processo de desencaixe, pelo qual se favorece o deslocamento das relações sociais de cont...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bastos, Alexandre Marucci, Kerbauy, Maria Teresa Miceli
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Ciências e Letras/Unesp 2014
Acceso en línea:https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/7039
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/60783
Descripción
Sumario:As instituições desencaixadas dilatam amplamente o escopo do distanciamento tempo-espaço, já que a separação entre tais elementos é crucial para o extremo dinamismo da modernidade; sendo a condição principal do processo de desencaixe, pelo qual se favorece o deslocamento das relações sociais de contextos locais de interação e sua reestruturação por meio de extensões indefinidas de tempo e espaço. Para tanto, há dois tipos de mecanismos de desencaixe intrinsecamente envolvidos no desenvolvimento das instituições sociais modernas: “fichas simbólicas” e “sistemas peritos”. Mecanismos estes que dependem de confiança. Nesse contexto, o presente trabalho coloca o Ciclo de Vida Profissional do Professor (CVPP) sob a perspectiva do sistema perito; e a estabilidade empregatícia do funcionalismo público na ótica da ficha simbólica – mais especificamente do professor da rede pública de ensino no Brasil. Na pretensão de propor algumas reflexões sobre o que seria um desencaixe na Educação Brasileira e no que um eventual impasse entre o “docentrismo” e o “discentrismo” afetaria esse processo se assim ele se fizer necessário ou desejado frente à modernidade.