Bens culturais acessíveis às crianças: limites e possibilidades para o desenvolvimento cultural na educação infantil

Este trabalho é parte de uma tese de doutorado que investigou o processo de desenvolvimento cultural da criança na Educação Infantil a partir das concepções de diferentes sujeitos. O presente trabalho focalizou as concepções das crianças, das professoras e dos pais sobre o acesso das crianças aos be...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Assis, Muriane Sirlene Silva de
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Ciências e Letras/Unesp 2012
Acceso en línea:https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/5377
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/60596
Descripción
Sumario:Este trabalho é parte de uma tese de doutorado que investigou o processo de desenvolvimento cultural da criança na Educação Infantil a partir das concepções de diferentes sujeitos. O presente trabalho focalizou as concepções das crianças, das professoras e dos pais sobre o acesso das crianças aos bens culturais. A pesquisa utilizou procedimentos metodológicos fundamentados em abordagem qualitativa e coletou dados por meio de entrevistas semiestruturadas e questionários. A Teoria Histórico-Cultural serviu de fundamentação teórica para o estudo. A análise dos dados enunciou que a escola e a família contribuíam para o desenvolvimento cultural das crianças, todavia, essa contribuição ocorria de forma pouco intencional e sistematizada. A pesquisa demonstrou que o acesso das crianças e dos adultos aos bens culturais era restrito e limitado, em especial à televisão, e isso empobrecia as possibilidades de desenvolvimento cultural deles. As atividades artísticas e culturais eram interpretadas como recurso didático-pedagógico e raramente se vinculavam ao lazer, ao divertimento, a ampliação da visão de mundo e consequentemente ao desenvolvimento cultural. O estudo ressaltou que não basta ter acesso aos bens culturais, há que se buscar por meio da apropriação do patrimônio cultural da humanidade, uma atuação mais consciente na prática social.