Gastronomia sensual Análise simbólica de A festa de Babette e Dona Flor e seus dois maridos
O texto apresenta uma análise simbólica sobre a representação do gênero feminino dramatizada nos filmes Dona Flor e seus dois maridos (1976) e A festa de Babette (1987). Ambientados em contextos socio-históricos diferentes, tais filmes podem ser vistos como "etnografias" que falam do imagi...
Autor principal: | |
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Formato: | artículo científico |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2009
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=74212716008 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/59071 |
Sumario: | O texto apresenta uma análise simbólica sobre a representação do gênero feminino dramatizada nos filmes Dona Flor e seus dois maridos (1976) e A festa de Babette (1987). Ambientados em contextos socio-históricos diferentes, tais filmes podem ser vistos como "etnografias" que falam do imaginário religioso e do ethos cultural protestante na Dinamarca de fins do século 19 e do sincretismo afro-brasileiro da primeira metade do século 20. O ponto de vista da antropologia simbólica, alimentada pelas contribuições teóricas de Clifford Geertz, Marcel Mauss, Victor Turner e Roberto DaMatta, orienta a interpretação dos filmes a partir dos códigos culturais da culinária (comida), da corporalidade (sexualidade) e da religiosidade (puritanismo e sincretismo). Destaca-se, nessas "etnografias fílmicas", o modo como os sistemas da dádiva e da carnavalização que as estruturam convergem para um mesmo campo de significação. A estratégia metodológica adotada consiste em comparar os filmes tendo por base a estrutura conceitual dos "dramas sociais". |
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