SOLIDARIEDADE: os limites e as resistências

A retomada das práticas de solidariedade constitui uma forma de resistir ao individu alismo exage rado que toma conta das relações sociais na contemporaneidade. Não se trata apenas de uma questão política, de pensar que o poder deve ser dividido para que se tenha a autonomia como princípio básico pa...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rezende, Antônio Paulo
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Acceso en línea:https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235416
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58683
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description A retomada das práticas de solidariedade constitui uma forma de resistir ao individu alismo exage rado que toma conta das relações sociais na contemporaneidade. Não se trata apenas de uma questão política, de pensar que o poder deve ser dividido para que se tenha a autonomia como princípio básico para se viver a cidadania. A retomada de práticas que estimulem a solidariedade é, antes de tudo, um caminho para se manter o social, para garantir a história, para se evitar a fragmentação, para nos reconhecermos no outro. Desse modo. a idéia de solidariedade tem que dialogar com seus significados históricos (a importância do coletivo, dos interesses públicos, da capacidade de repartir e comemorar, a possibilidade de pensar na dimensão da generosidade), para assim poder retomar o projeto da modernidade não como imagem inconfundível do capitalismo, mas como lugar de exercício da autono mia.
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institution CLACSO, Repositorio Digital
language Portugués
publishDate 2014
publisher Universidade Federal de Pernambuco
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spelling clacso-CLACSO586832022-03-18T15:09:18Z SOLIDARIEDADE: os limites e as resistências Rezende, Antônio Paulo A retomada das práticas de solidariedade constitui uma forma de resistir ao individu alismo exage rado que toma conta das relações sociais na contemporaneidade. Não se trata apenas de uma questão política, de pensar que o poder deve ser dividido para que se tenha a autonomia como princípio básico para se viver a cidadania. A retomada de práticas que estimulem a solidariedade é, antes de tudo, um caminho para se manter o social, para garantir a história, para se evitar a fragmentação, para nos reconhecermos no outro. Desse modo. a idéia de solidariedade tem que dialogar com seus significados históricos (a importância do coletivo, dos interesses públicos, da capacidade de repartir e comemorar, a possibilidade de pensar na dimensão da generosidade), para assim poder retomar o projeto da modernidade não como imagem inconfundível do capitalismo, mas como lugar de exercício da autono mia. 2014-04-02 2022-03-18T15:09:17Z 2022-03-18T15:09:17Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235416 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58683 por https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235416/28405 application/pdf Universidade Federal de Pernambuco Estudos de Sociologia; v. 1, n. 10 (2004); 45-63 2317-5427 1415-000X
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