As autoimagens construídas pelas elites da região de Miranda durante a visita pastoral do bispo D. Carlos Luiz DAmour ao sul de Mato Grosso, em 1886

O artigo analisa a construção de autoimagens pelos proprietários de terras e escravizados, por funcionários públicos, por autoridades municipais, por profissionais liberais e por comerciantes de Miranda, Santa Rita de Nioaque, Campos de Vacaria e Campo Grande durante a visita pastoral do bispo de Cu...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Jérri Roberto Marin
Formato: artículo científico
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Londrina 2018
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193358861014
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58257
Descripción
Sumario:O artigo analisa a construção de autoimagens pelos proprietários de terras e escravizados, por funcionários públicos, por autoridades municipais, por profissionais liberais e por comerciantes de Miranda, Santa Rita de Nioaque, Campos de Vacaria e Campo Grande durante a visita pastoral do bispo de Cuiabá, D. Carlos Luiz DAmour, ao sul da província de Mato Grosso, em 1886. Essa elite procurava impor autoimagens positivas acerca da região e de si, entre elas a de que participavam da civilização, da cultura, do refinamento, das ciências, das humanidades e das artes do bem se comportar. Para tal, esmerava-se em construir uma autoapresentação ostentatória para exaltar seu papel de pioneira, civilizadora dos sertões, patriota e promotora do progresso. Esse teatro tinha feições simbólicas, econômicas, sociais e políticas, fosse para combater os estigmas de Mato Grosso como fronteira-sertão, fosse para alterar sua definição e identidade, ou ainda para afirmar seu poder de mando na sociedade.