Notas sobre a influência da cultura portuguesa no Japão (séculos XVII e XVIII): o legado dos missionários europeus

O nanbangaku ou nanban bunka, ou seja, o conjunto das doutrinas dos bárbaros do sul, não conheceu o seu epílogo com a proscrição do cristianismo, nem com o afastamento dos comerciantes ibéricos. Neste artigo mostramos como a companhia holandesa, que se mudou para Deshima (1641), e a comunidade chine...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Carlo Pelliccia
Formato: artículo científico
Lenguaje:Español
Publicado: Universidade Estadual de Londrina 2017
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193354726029
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58244
Descripción
Sumario:O nanbangaku ou nanban bunka, ou seja, o conjunto das doutrinas dos bárbaros do sul, não conheceu o seu epílogo com a proscrição do cristianismo, nem com o afastamento dos comerciantes ibéricos. Neste artigo mostramos como a companhia holandesa, que se mudou para Deshima (1641), e a comunidade chinesa de Nagasaki se tornaram também, nos séculos XVII e XVIII, canais de prossecução deste fenómeno. A circulação de informações sobre Portugal e sobre a cultura portuguesa foi veiculada, embora em pequenas doses, no Seiy Kibun (1715), escrito pelo estudioso do neoconfucianismo Arai Hakuseki, tendo por base quatro colóquios-interrogatórios efetuados com o missionário siciliano Giovan Battista Sidotti, chegado clandestinamente a Yakushima em 1708.