Instrução, festas cívicas e a prática de Canto Orfeônico em tempos de Estado Novo no Piauí

Este trabalho apresenta um estudo sobre a instrução, às celebrações cívicas e a prática de canto orfeônico durante o Estado Novo no Piauí. Tendo como objetivo principal analisar como os estabelecimentos de ensino utilizaram esses recursos na busca da constituição da cultura cívica e na legitimaçã...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: José de Arimatéa Freitas Aguiar Júnior
Formato: artículo científico
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Londrina 2017
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193354726025
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58238
Descripción
Sumario:Este trabalho apresenta um estudo sobre a instrução, às celebrações cívicas e a prática de canto orfeônico durante o Estado Novo no Piauí. Tendo como objetivo principal analisar como os estabelecimentos de ensino utilizaram esses recursos na busca da constituição da cultura cívica e na legitimação do novo regime. Para que essa proposta fosse contemplada, foram abordados, no texto, os investimentos que a educação piauiense recebeu no período, a construção de Grupos Escolares pelo Piauí, a participação dos estudantes nos eventos cívicos organizados pelas escolas, a implantação da prática do canto orfeônico nos estabelecimentos e, por fim, como a juventude piauiense se posicionou perante as normatizações e imposições das instituições, bem como do Estado Novo. Para a realização desse estudo, utilizamos o jornal Diário Oficial, relatórios governamentais, entrevistas com ex-alunos e fotografias. As categorias teórico-metodológicas utilizadas nas discussões sobre Estado Novo foram Gomes (2005), Schwartzman (1983) e Schwartzman; Bomeny; Costa (1984). Para as reflexões que norteiam os estudos sobre cidades nos debruçamos nos estudos de Nascimento (2002), Lopes (2007) e Solon (2006). No tocante a constituição da memória patriótica foi de fundamental importância às obras de Halbwachs (2003) e Pollak (1992).