Objetos indígenas: do artificial ao imaterial
Analisamos neste artigo os diversos sentidos que foram atribuídos aosobjetosindígenas ao longo datrajetória deconstituição dos museus modernos, para, então, tecer algumas considerações sobre ossignificados atribuídos aelesnas concepções de patrimônio cultural desenvolvidas pelas políticas públicaspr...
Autor principal: | |
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Formato: | artículo científico |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade Estadual de Londrina
2014
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193332875013 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58067 |
Sumario: | Analisamos neste artigo os diversos sentidos que foram atribuídos aosobjetosindígenas ao longo datrajetória deconstituição dos museus modernos, para, então, tecer algumas considerações sobre ossignificados atribuídos aelesnas concepções de patrimônio cultural desenvolvidas pelas políticas públicaspreservacionistas, especificamente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Partimosdo princípio que os museus se constituíram como os lugares privilegiados de guardadesses objetos,expressando assim as ações, as práticas sociais, as técnicas e o modo como o conhecimento foi e éconstruído e reproduzido sobreaquilo que se encontra emmuseus. A análise das significações e asressignificações de coisas que passam a ser denominadas em determinado momento etnográficas,permite desnaturalizar a concepção de que os objetos existem por si só como, por exemplo, etnográficosou artísticos. Desenvolvemos, nesse sentido, uma historicização do processo de musealização dosobjetosindígenas para entender as conformações que hoje adquire a patrimonialização de bens culturais degrupos indígenas. |
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