O USO DE AGROTÓXICOS NA FLORICULTURA: O CASO DE VARGEM ALTA – REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO

A contaminação por agrotóxicos é uma das maiores preocupações ambientais e de saúde pública na atualidade. Os efeitos desses produtos atingem não só áreas rurais, mas a população como um todo. Vargem Alta, localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro, possui tradição na produção de olerícolas e de...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Nascimento, Marilia Teresa Lima do, Santos, Ana Dalva de Oliveira, Alentejano, Paulo Roberto Raposo, Baptista Neto, José António, Fonseca, Estefan Monteiro da, Bila, Daniele Maia
Otros Autores: à CAPES e a Secretaria Nacional de Portos pelo apoio financeiro
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2018
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/article/view/36593
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57580
Descripción
Sumario:A contaminação por agrotóxicos é uma das maiores preocupações ambientais e de saúde pública na atualidade. Os efeitos desses produtos atingem não só áreas rurais, mas a população como um todo. Vargem Alta, localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro, possui tradição na produção de olerícolas e destaque no cultivo de flores como: crisântemos, rosas, palmas, tango, gérberas, entre outras. Este trabalho tem como objetivo avaliar os problemas de saúde por exposição aos agrotóxicos dos trabalhadores na floricultura. A metodologia consistiu na aplicação de um questionário específico para os agricultores, agentes de saúde e técnicos em Vargem Alta e adjacências, para obter dados sobre os principais sintomas relatados. Os resultados demonstraram expressiva utilização de agrotóxicos; fragilidade da fiscalização; descompasso entre as medidas mínimas de segurança; ausência de uso de equipamentos de proteção individual e descarte inadequado de embalagens. Entre os sintomas mais relatados destacam-se: problemas de nervos; endócrinos; neurológicos; respiratórios; hepáticos; alergias; hipertensão; diabetes; diarréias; dores no corpo e vertigens.  Nesse sentido, práticas sustentáveis precisam ser estimuladas, com políticas públicas mais efetivas voltadas para lugares e situações de risco por exposição em áreas rurais.