REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO E FRANJAS PIONEIRAS PAULISTAS: UMA REFLEXÃO SOBRE O SILÊNCIO CARTOGRÁFICO
O presente trabalho aborda o mapeamento efetuado no período da expansão das Franjas Pioneiras no Estado de São Paulo. Partimos do pressuposto de Henri Lefebvre, que traz reflexões importantes do espaço, considerando-o como produto social, guardando inúmeras multiplicidades, portanto, resultado dum p...
Autor principal: | |
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Otros Autores: | |
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Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2016
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Acceso en línea: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/article/view/23208 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57430 |
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author | Rodrigues, Guilherme Caruso |
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description | O presente trabalho aborda o mapeamento efetuado no período da expansão das Franjas Pioneiras no Estado de São Paulo. Partimos do pressuposto de Henri Lefebvre, que traz reflexões importantes do espaço, considerando-o como produto social, guardando inúmeras multiplicidades, portanto, resultado dum processo entrelaçado: de prática espacial, sendo a produção e a reprodução das relações sociais; de representações do espaço, atreladas ao modo de produção, que amarram as relações sociais, impondo uma ordem a estas e os espaços de representação, manifestados por meio dos símbolos das imagens e das significações próprias dadas ao contexto social. Assim, procuramos trazer para discussão a ocupação das Frentes Pioneiras concebendo-as como um conjunto de práticas espaciais, movidas pela internacionalização da economia capitalista, que almejava novos espaços para acumulação, dessa maneira, resultado de um movimento de objetivação prática sócio-espacial, caracterizadas pela derrubada de matas, implantações de ferrovias, espoliação exacerbada da renda da terra, transformando-se num espaço de representação conforme Léfèbvre, já que essas áreas se subordinavam ao grande capital internacional. Dentro desse contexto, propomos como discussão a relação dessas áreas consideradas pioneiras com seu processo de mapeamento. Adentrando no fato dos mapas como uma manifestação de poder, não só político como também econômico, gerando concepção espacial. |
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publisher | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
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spelling | clacso-CLACSO574302022-03-17T20:51:57Z REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO E FRANJAS PIONEIRAS PAULISTAS: UMA REFLEXÃO SOBRE O SILÊNCIO CARTOGRÁFICO Rodrigues, Guilherme Caruso CAPES/COMISSÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR O presente trabalho aborda o mapeamento efetuado no período da expansão das Franjas Pioneiras no Estado de São Paulo. Partimos do pressuposto de Henri Lefebvre, que traz reflexões importantes do espaço, considerando-o como produto social, guardando inúmeras multiplicidades, portanto, resultado dum processo entrelaçado: de prática espacial, sendo a produção e a reprodução das relações sociais; de representações do espaço, atreladas ao modo de produção, que amarram as relações sociais, impondo uma ordem a estas e os espaços de representação, manifestados por meio dos símbolos das imagens e das significações próprias dadas ao contexto social. Assim, procuramos trazer para discussão a ocupação das Frentes Pioneiras concebendo-as como um conjunto de práticas espaciais, movidas pela internacionalização da economia capitalista, que almejava novos espaços para acumulação, dessa maneira, resultado de um movimento de objetivação prática sócio-espacial, caracterizadas pela derrubada de matas, implantações de ferrovias, espoliação exacerbada da renda da terra, transformando-se num espaço de representação conforme Léfèbvre, já que essas áreas se subordinavam ao grande capital internacional. Dentro desse contexto, propomos como discussão a relação dessas áreas consideradas pioneiras com seu processo de mapeamento. Adentrando no fato dos mapas como uma manifestação de poder, não só político como também econômico, gerando concepção espacial. 2016-12-31 2022-03-17T20:51:57Z 2022-03-17T20:51:57Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/article/view/23208 10.12957/tamoios.2016.23208 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57430 por https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/article/view/23208/19302 https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/article/downloadSuppFile/23208/10808 application/pdf Universidade do Estado do Rio de Janeiro Revista Tamoios; v. 12, n. 2 (2016): julho/dezembro 1980-4490 1676-1995 |
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