INSTRUCTIONS OFFICIELLES: QUAND LES REPRÉSENTATIONS SOCIALES SE MÊLENT DE DIDACTIQUE... / Instruções oficiais: quando as representações sociais se mesclam à didática

Résumé: Les textes officiels sur l’enseignement des langues vivantes étrangères et régionales du Ministère de l’Education nationale français contiennent des représentations sociolinguistiques et sociodidactiques. Ces représentations – objets socialement élaborés et/ou constitutives d’un objet social...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rollin, Marc
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2020
Materias:
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/pensaresemrevista/article/view/47293
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57343
Descripción
Sumario:Résumé: Les textes officiels sur l’enseignement des langues vivantes étrangères et régionales du Ministère de l’Education nationale français contiennent des représentations sociolinguistiques et sociodidactiques. Ces représentations – objets socialement élaborés et/ou constitutives d’un objet social – ne sont pas neutres puisque, présentes dans des textes prescriptifs (décrets, circulaires, programmes...), elles participent de la transmission d’idées et de théories sur l’enseignementapprentissage des langues, appuyées par la recherche ou non. L’analyse du discours, développée par de nombreux chercheurs français depuis les années 1960 (cf. Pêcheux, Foucault...), permet de travailler à leur identification et à leur analyse, en offrant un regard croisé sur l’institution scolaire, ses acteurs et les discours qui leur sont liés. Cet article se propose donc de pointer quelques représentations sur l’enseignement des langues vivantes en France (particulièrement celles qui sont liées aux objectifs linguistiques, culturels et d’évaluation) véhiculées par les programmes de collège du cycle 4 (classes de 5°, 4° et 3°) de 2015, en lien avec d’autres textes puisqu’il ne serait y avoir d’analyse de discours sans interdiscours, entendu comme un espace de circulation dynamique et conflictuel dans lequel un discours entretient une relation multiforme avec d’autres discours (cf. Maingueneau, Charaudeau). Ce faisant, nous verrons que cela a un impact sur les pratiques quotidiennes des enseignants au sein de la classe.Resumo: Os textos oficiais sobre ensino de línguas estrangeiras e regionais do Ministério da Educação Nacional francês contêm representações sociolinguísticas e sociodidáticas. Essas representações - objetos socialmente elaborados e / ou constitutivos de um objeto social - não são neutras, pois, presentes em textos prescritivos (decretos, circulares, programas ...), elas participam da transmissão de idéias e teorias sobre o ensino-aprendizagem de línguas, apoiadas ou não pela investigação. A análise do discurso, desenvolvida por muitos pesquisadores franceses desde os anos 1960 (cf. Pêcheux, Foucault ...), permite trabalhar sua identificação e análise, oferecendo uma visão cruzada sobre a instituição escolar, seus atores e os discursos relacionados a eles. Este artigo se propõe, assim, a apontar algumas representações sobre o ensino de línguas vivas na França (particularmente aquelas relacionadas a objetivos linguísticos, culturais e de avaliação) transmitidas pelos currículos do ciclo 4 (7°, 8° e 9° ano) de 2015, em conexão com outros textos, uma vez que não pode haver análise de discurso sem interdiscurso, entendido como um espaço de circulação dinâmico e conflituoso no qual um discurso mantém uma relação multiforme com outros discursos (ver Maingueneau, Charaudeau). Ao fazer isso, veremos que isso afeta as práticas diárias dos professores na sala de aula.