ENTRE PINTURA E LITERATURA, A MEMÓRIA-MÓBILE / Between painting and literature, the mobile memory
Este trabalho investiga a dicção poética do eu na literatura contemporânea, tramada pelo que reconhecemos como uma memória-móbile, isto é, pela compreensão da memória em sua condição plural e plasmável - uma instância em moto perpétuo de construção, a partir de jogos simbólicos de negociação de imag...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/pensaresemrevista/article/view/44810 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57280 |
Sumario: | Este trabalho investiga a dicção poética do eu na literatura contemporânea, tramada pelo que reconhecemos como uma memória-móbile, isto é, pela compreensão da memória em sua condição plural e plasmável - uma instância em moto perpétuo de construção, a partir de jogos simbólicos de negociação de imagens. A partir desse diapasão, propomos a reflexão sobre os livros de contos, de Lygia Fagundes Telles, Invenção e Memória (2009) e Conspiração de Nuvens (2007), com o fito de estabelecer conexões entre o ficcional, o autobiográfico e os processos de organização de imagens relativas à memória. Muito especificamente, interessa-nos estudar a figuração de imagens do eu através da experiência infantil, explorando a composição de tais imagens e seu alinhamento a uma abordagem que faz do topos da infância uma estratégia estética a tangenciar narrativas subjetivas e experimentação artística. Propomos uma leitura comparativa e intersemiótica entre as referidas obras de Telles e as seguintes pinturas de Tarsila do Amaral: A Negra (1923); e Abaporu (1928). A fim de entender o papel dessa memória-móbile, entre o pictórico e o poético, examinaremos modos pelos quais as artistas, através de linguagens estéticas distintas, lidam com pontos de contato em suas criações, a saber, a tessitura de imagens simbólicas da infância por narrativas coletivas, e os elos entre pinturas que englobam narrativas e narrativas que conformam imagens visuais. |
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