COMUNICAÇÃO EM LIBRAS: UM ESTUDO COM BASE NA REDE DE ESPAÇOS COMUNICATIVOS BÁSICOS / Communication in LIBRAS: a study based on Basic Communicative Spaces Network

Compreendendo a Língua Brasileira de Sinais como parte do artefato cultural do povo surdo, analisa-se um cartum que expressa uma comunicação com sinais da Língua Brasileira de Sinais, língua viso-espacial, à luz da Rede de Espaços Comunicativos Básicos (RECB) de Ferrari e Sweetser (2012). Esse model...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Nunes, Valeria Fernandes, Bernardo, Sandra Pereira
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2018
Materias:
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/pensaresemrevista/article/view/33827
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57272
Descripción
Sumario:Compreendendo a Língua Brasileira de Sinais como parte do artefato cultural do povo surdo, analisa-se um cartum que expressa uma comunicação com sinais da Língua Brasileira de Sinais, língua viso-espacial, à luz da Rede de Espaços Comunicativos Básicos (RECB) de Ferrari e Sweetser (2012). Esse modelo pode ser aplicado ao estudo de situações comunicativas, para modelar a representação do uso da língua, de modo a colaborar com a descrição do funcionamento linguístico e pragmático da Libras. Além da RECB, foram tomadas como fundamentação as seguintes propostas teóricas: Teoria de Espaços Mentais de Fauconnier (1985), no que tange aos primitivos discursivos - Espaço Base, Espaço Foco, Espaço Ponto de Vista e Espaço Evento, com base em Cutrer (1994) e a Teoria dos Espaços Mentais na visão de Sanders, Sanders e Sweetser (2009). Compreende-se que essa é uma ferramenta que descreve as situações comunicativas, quer seja em línguas orais, conforme os estudos basilares tomados como pressupostos, quer seja em língua de sinais, como é a proposta deste estudo. Após a análise, foi possível perceber que o modelo de RECB, por meio dos espaços metatextual, metalinguístico, epistêmico, atos de fala e espaço real, possibilitou a descrição de aspectos interacionais e cognitivos subjacentes à ação comunicativa expressa no cartum.