POESIA E ENSINO: “O QUE SERÁ PARA UMA BORBOLETA REBOCAR UM BATELÃO!”

Resumo: Chega-se à primeira década do século XXI com muitas dúvidas sobre o ensino de poesia. Um bombardeamento teórico e prático, em lugar de esclarecer, trouxe mais dúvidas e proporcionou uma abertura tal que já não é mais possível saber o que é literatura e tampouco definir perfis para o professo...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Gens Filho, Armando Ferreira
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2014
Materias:
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/pensaresemrevista/article/view/14109
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57230
Descripción
Sumario:Resumo: Chega-se à primeira década do século XXI com muitas dúvidas sobre o ensino de poesia. Um bombardeamento teórico e prático, em lugar de esclarecer, trouxe mais dúvidas e proporcionou uma abertura tal que já não é mais possível saber o que é literatura e tampouco definir perfis para o professor de literatura. Por sua vez, o texto literário mais do que nunca se mostra a serviço de muitas outras variantes, exibindo porosidade e mobilidade, enquanto a Literatura, que nunca aceitou ser uma disciplina, tornou-se Estudos Literários. Diante de tantas transformações, seria produtivo repensar o ensino de poesia, porém com certa dose de desconfiança. Isto posto, este artigo tem como objetivo revisar, a partir da tradição, os caminhos do ensino de poesia na primeira década do século XXI. Para o desenvolvimento da proposta, coloca-se, inicialmente, em debate os conceitos de poesia, leitura, audição, subjetividade, de forma a repassar os pontos que contribuíram para a rarefação da poesia nos currículos e as dificuldades que afastam os alunos de um convívio maior com o gênero. Em segundo lugar, toma-se o caminho da radicalidade para sugerir mais espaço para a poesia que dialoga com outras áreas do conhecimento humano –– como a computação gráfica e as ciências ––, nos currículos. Palavras-chave: Ensino; Poesia; Tecnologia.