GOL – REALIZANDO DESEJOS DE CONSUMO, UMA ANÁLISE DISCURSIVA SOBRE A “LIBERDADE” E O “QUERER” / Gol – Accomplishing consumer’s wishes, a discursive analysis on “freedom” and “desires”

Neste artigo, Sob a perspectiva da Análise do Discurso francesa, inaugurada por Michel Pêcheux, analisamos o discurso do editorial da Revistinha Gol nº 1, distribuída aos passageiros da empresa aérea; para tal, convocamos à discussão ideias de Marx e Freud. A publicação destina-se ao público infanti...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Araújo, Luciano Luiz, Rosa Correio, Daniela Botti
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2017
Materias:
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/pensaresemrevista/article/view/31628
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57196
Descripción
Sumario:Neste artigo, Sob a perspectiva da Análise do Discurso francesa, inaugurada por Michel Pêcheux, analisamos o discurso do editorial da Revistinha Gol nº 1, distribuída aos passageiros da empresa aérea; para tal, convocamos à discussão ideias de Marx e Freud. A publicação destina-se ao público infantil para um momento de distração e lazer durante a viagem, porém parte de seu conteúdo, de certa forma, está direcionado ao público adulto. Dito isso, verificamos as contradições existentes nesse discurso estabelecidas entre pais/filhos na relação de consumo pretendida; a circulação de sentidos que giram em torno de ideias sobre a liberdade (de viajar de avião) e o querer (viajar de avião), bem como elementos utilizados para uma educação cultural para “formar” futuros consumidores. Entendemos que o discurso parte dos interesses da classe dominante, busca mostrar uma cultura do mundo moderno (a de viajar de avião) e que todos são autônomos e livres o suficiente, mesmo as crianças. Entendemos que se trata de uma pseudo autonomia e liberdade, porém, são estratégias para atingir interesses, e isso não se dá sem conflito, pois tais serviços aéreos não são para todos; eles custam um preço, é necessário ter moeda para comprá-los; por consequência, implica dizer: o dinheiro não veio do nada; custou ganhá-lo.