O ENSINO DE PERÍFRASES VERBAIS E VERBO-NOMINAIS

Neste artigo, discutimos o ensino de perífrases verbais e verbo-nominais, com base na análise de gramáticas tradicionais, descritivas, materiais pedagógicos entre outros estudos em âmbito acadêmico, fundamentando nossas ideias na proposta de que os usos moldam constantemente o sistema linguístico; i...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Oliveira, Vinicius Maciel de, Esteves, Giselle Aparecida Toledo
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2017
Materias:
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/pensaresemrevista/article/view/30581
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/57194
Descripción
Sumario:Neste artigo, discutimos o ensino de perífrases verbais e verbo-nominais, com base na análise de gramáticas tradicionais, descritivas, materiais pedagógicos entre outros estudos em âmbito acadêmico, fundamentando nossas ideias na proposta de que os usos moldam constantemente o sistema linguístico; isto é, este trabalho ancora-se na perspectiva funcionalista. Pretendemos responder às seguintes questões: (i) como as gramáticas tradicionais e alguns estudos linguísticos recentes abordam o uso de perífrases verbais e de estruturas com verbos-suporte? e (ii) quais atividades com estas construções são bastante recorrentes em livros/textos didáticos? A partir da reflexão sobre o uso e a abordagem de perífrases verbais e verbo-nominais, propomos algumas alternativas para o trabalho com o tema levantado que estejam adequadas às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Nossa proposta visa a analisar aspectos da forma e do significado das construções em foco, tentando demonstrar como os efeitos de significado podem ser explicados em função do gênero textual que integram. Em função dessa concepção de língua e do encaminhamento sugerido, acreditamos que, nas aulas de morfossintaxe, devem ser abordadas as noções de variação e mudança linguísticas e, com isso, espera-se que o aluno compreenda que a gramática não é um objeto estático e homogêneo, mas um organismo vivo de natureza, essencialmente, heterogênea.