Bombaim: cidade máxima - ética da autoconstrução na era urbana

O presente texto tem por objetivo explorar alguns dos pontos centrais da obra Bombaim: cidade máxima, do escritor indiano Suketu Mehta, a fim de explicitar como Mehta, por meio de sua exploração da cidade de Bombaim e dos personagens ‘extremos’ que nela vivem, confecciona uma nova identidade para a...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Cruz, Tarso do Amaral de Souza
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2019
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/soletras/article/view/43385
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/56265
Descripción
Sumario:O presente texto tem por objetivo explorar alguns dos pontos centrais da obra Bombaim: cidade máxima, do escritor indiano Suketu Mehta, a fim de explicitar como Mehta, por meio de sua exploração da cidade de Bombaim e dos personagens ‘extremos’ que nela vivem, confecciona uma nova identidade para a cidade que trazia na memória e, a reboque, reconfigura o entendimento sobre sua própria identidade de escritor/artista imigrante. Uma das características mais emblemáticas de Bombaim: cidade máxima é precisamente a imbricação promovida por Mehta entre a narrativa que constrói a respeito da cidade de Bombaim e sua própria história pessoal. Ou seja, Bombaim: cidade máxima tem uma natureza híbrida que mescla aspectos autobiográficos com descrições sobre a cidade, em uma narrativa simbiótica na qual as representações da cidade e as do próprio Mehta são mutuamente influentes e interpenetráveis. Sendo assim, na obra de Mehta, a cidade se mostra configurada como o local por excelência para a investigação intelectual e, devido ao caráter marcadamente autobiográfico da narrativa de Mehta, o local por excelência, também, para a autoinvestigação.