Literatura e política: uma introdução
Este artigo trata do caráter imanente da literatura como política, desde sua negação em Kant (2010), atravessando a Arte interessada de Mário de Andrade ( 1975) no auge da repercussão das vanguardas no Brasil. O que se tem é uma arte literária com regras próprias (Bourdieu: 2010), de contornos simbó...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2018
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/soletras/article/view/33978 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/56193 |
Sumario: | Este artigo trata do caráter imanente da literatura como política, desde sua negação em Kant (2010), atravessando a Arte interessada de Mário de Andrade ( 1975) no auge da repercussão das vanguardas no Brasil. O que se tem é uma arte literária com regras próprias (Bourdieu: 2010), de contornos simbólicos, que instala uma aporia, visto que não é real, mas interfere decisivamente nesta própria realidade ao se posicionar, seja objetivamente como no texto panfletário, texto social, texto histórico e congêneres; mas também na sua aparente ausência como no mais puro texto lírico amoroso. A literatura em todos os seus aspectos, seja na produção textual propriamente, seja na pessoa física do autor, seja na crítica que se faz, é compreendida como uma narrativa que estrutura a realidade e tende a ser não só instrumento mas também sujeito de novas modalidades de intervenção. Em todo caso o que se tem, mesmo que veladamente, é uma subjetividade que em tempos atuais se transforma explicitamente numa literatura de ideias, afastando remotamente qualquer caráter lúdico, estético, num termo: ficcional. |
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