A Mobilidade Ambígua GHERARDI, Laura. La Mobilité Ambigue Espace, temps et pouvoir aux sommets de la société contemporaine. Paris: Éditions universitaires européenes, 2009.

Ainda sem tradução no Brasil, o livro A mobilidade ambígua Espaço, tempo e poder no cume da sociedade contemporânea , de autoria da socióloga italiana Laura Gherardi, é o resultado de um esforço teórico-metodológico no estudo dos sentidos da mobilidade na sociedade contemporânea. Com um universo de...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: FERNANDO MARCIAL RICCI ARAUJO
Formato: reseña
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2014
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=86831640012
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/55582
Descripción
Sumario:Ainda sem tradução no Brasil, o livro A mobilidade ambígua Espaço, tempo e poder no cume da sociedade contemporânea , de autoria da socióloga italiana Laura Gherardi, é o resultado de um esforço teórico-metodológico no estudo dos sentidos da mobilidade na sociedade contemporânea. Com um universo de mais de 50 entrevistas com executivos, professores globais e artistas de renome interna - cional, realizadas nas cidades de Paris, Londres e Milão, o livro propõe uma análise da mobilidade nos termos de uma nova ética social do chamado capitalismo avan - çado. Com o intuito de superar a antinomia dos esquemas clássicos oriundos da tradição marxista ou weberiana, Gherardi explora as possibilidades de uma análise das diferenciações sociais no seio da atual configuração do capitalismo, a partir da análise da relação entre poder e ritmo. O argumento central da autora aponta no sentido de uma ressignificação da noção de mobilidade: antes colocada como repertório crítico pelos movimentos de contestação do capitalismo, a mobilidade se torna um elemento central na cosmologia de valores do capitalismo avançado e por projetos. Assim, cooptada pelas forças as quais visava destruir, a mobilidade disciplinada, organizada e controlada passa a constituir uma ética social do chama - do novo espírito do capitalismo, repercutindo de forma ambígua no dia-dia dos indivíduos que vivenciam essa experiência de forma dúbia, ora como um recurso, ora como um imperativo, no contexto de um mundo conexionista.