Por uma arte revolucionária independente

As manifestações culturais marginais do século XX foram capturadas e transformadas em mercadoria. A aceleração do tempo de giro do consumo e a superação das barreiras espaciais fizeram com que a produção de imagens e sistemas de signos se tornasse a “mercadoria” ideal para a acumulação do capital, s...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Longo Bahia, Dora
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2020
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/47970
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/54082
Descripción
Sumario:As manifestações culturais marginais do século XX foram capturadas e transformadas em mercadoria. A aceleração do tempo de giro do consumo e a superação das barreiras espaciais fizeram com que a produção de imagens e sistemas de signos se tornasse a “mercadoria” ideal para a acumulação do capital, seja ela conformista ou “subversiva”. Na atual conjuntura, qualquer “novidade” já surge obsoleta, como resultado de uma corrida frenética e infrutífera contra um mercado inelutável que transforma tudo em mercadoria. Mesmo atitudes, experiências ou ações artísticas ditas “marginais” são anuladas rapidamente por meio da corporificação e mercantilização da obra e do artista, ou esvaziadas por meio de sua espetacularização. Qual seria o sentido do termo “arte revolucionária” num sistema em que o marketing se confunde com a arte? Como adotar uma posição revolucionária nesse sistema que tudo devora, digere e regurgita em proveito próprio?