Por que ler e escrever são atos políticos? A literatura marginal periférica para além das representações

Diante dos conflitos derivados da emergência de publicações atreladas ao qualificativo “marginal” e “periférico” na perspectiva literária procuraremos refletir sobre as implicações políticas das enunciações produzidas a partir desse encontro. Objetivamos registrar o deslocamento que a emergência des...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Farias da Silva, Jailton
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2017
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/32187
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/53970
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institution CLACSO, Repositorio Digital
language Portugués
publishDate 2017
publisher Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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spelling clacso-CLACSO539702022-03-17T19:07:36Z Por que ler e escrever são atos políticos? A literatura marginal periférica para além das representações Farias da Silva, Jailton Acontecimento Literatura Agenciamento Periferia Sujeito periférico Diante dos conflitos derivados da emergência de publicações atreladas ao qualificativo “marginal” e “periférico” na perspectiva literária procuraremos refletir sobre as implicações políticas das enunciações produzidas a partir desse encontro. Objetivamos registrar o deslocamento que a emergência desse fenômeno literário provoca no enunciado periferia e a subjetivação a ela atrelada. A questão que se coloca é como a literatura marginal periférica se constitui enquanto produção de saber? Quais as fissuras que esse saber insurgente produz no saber estabelecido sobre a periferia e a subjetivação a ela atrelada, o sujeito periférico? Pretende-se estabelecer uma perspectiva analítica que nos possibilite tratar os textos, em sua operação, como acontecimentos políticos e não como um lócus de representação de disputas políticas que operariam em outro plano. Em outras palavras, situaremos a escrita e a leitura como agenciamentos que se conectam e articulam a outros agenciamentos possibilitando a criação de novos possíveis, assim como a acolmatação à modos de vida e valores estabelecidos.  2017-03-19 2022-03-17T19:07:36Z 2022-03-17T19:07:36Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/32187 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/53970 por https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/32187/22269 Copyright (c) 2017 Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política. ISSN 1982-6672 application/pdf Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Aurora. ; v. 9 n. 27 (2016): Dossiê experimentos políticos éticos e estéticos: resistências e produção de novos devires; 92-107 1982-6672
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