A EVOLUÇÃO DE CONCEITOS ENTRE AS DECLARAÇÕES DE SANTIAGO E DE CARACAS - TEXTO 3

A "nova museologia", alvo de inúmeras reflexões durante as últimas décadas, tem despertado atenções e ganho adeptos, não só entre museólogos e especialistas, mas também entre o cidadão comum que nas suas acções se vê envolvido. Numa análise sumária, pretende-se traçar as linhas gerais da e...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Constança, João Paulo Medeiros
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Edições Universitárias Lusófonas 2009
Acceso en línea:https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/477
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48660
Descripción
Sumario:A "nova museologia", alvo de inúmeras reflexões durante as últimas décadas, tem despertado atenções e ganho adeptos, não só entre museólogos e especialistas, mas também entre o cidadão comum que nas suas acções se vê envolvido. Numa análise sumária, pretende-se traçar as linhas gerais da evolução conceptual relativa aos fundamentos propostos para a museologia, que desde a mesa redonda de Santiago do Chile, têm vindo a tomar a forma e a consistência de um corpo teórico. Sem dúvida uma das primeiras reflexões no âmbito de uma mudança radical de atitudes nos museus, a Declaração de Santiago surge num contexto inequivocamente propício ao debate sobre a missão social dos Museus e sobre o seu papel num desenvolvimento integrado das comunidades. Não terá sido por acaso que esta declaração emerge de uma Mesa Redonda realizada em Santiago do Chile, no seio de uma América Latina conturbada, onde eram crescentes as injustiças sociais, os problemas económicos e humanos e onde não eram, de todo, respeitados os mais elementares princípios de liberdade e democracia.