MUSEOLOGIA E COMUNICAÇÃO - TEXTO 1
O esgotamento de um modelo tradicional, que condicionou os campos da museologia, tende hoje, inexoralmente a afirmar-se. A Museologia e o Museu tradicional, se é que se pode falar de "tradição", construíram sobre a sociedade uma organização conceptual, plena de informação, num frenezim con...
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Edições Universitárias Lusófonas
2009
|
Acceso en línea: | https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/473 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48656 |
Sumario: | O esgotamento de um modelo tradicional, que condicionou os campos da museologia, tende hoje, inexoralmente a afirmar-se. A Museologia e o Museu tradicional, se é que se pode falar de "tradição", construíram sobre a sociedade uma organização conceptual, plena de informação, num frenezim constante para tipificar e arrumar correntes, civilizações, programar o futuro, pela construção de modelos. Este fenómeno acumulativo, tem levado até certo ponto, a uma preservação dos conceitos, pela disponibilização de meios técnicos, que fazem harmonizar acessos a uma informação, que anula diferenças, e mais do que isso, banaliza os problemas da sociedade à beira do século XXI. Equacionada sobre esta ânsia acumulativa, pode hoje falar-se numa sobreacumulação de informações, em cemitérios de tecnologia informativa, à espera de utilizações impossíveis, num afastamento progressivo do homem, contextualizado pela sociedade, na percepção dos seus problemas, resultado das dificuldades crescentes em comunicar, pela rigidez insuportável dos códigos, e messianismo dos critérios. |
---|