VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ!

É hora de inverter o mergulho. É hora de saltar para fora da boca do vulcão. É hora de fazer da lava a lavra, a lavoura de palavras. Mário de Andrade (M.A.) e sua obra são mesmo um vulcão. Um vulcão de idéias, de imagens, de emoções, pensamentos, palavras, gestos, gargalhadas sonoras e contradições....

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Chagas, Mário
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Edições Universitárias Lusófonas 2009
Acceso en línea:https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/322
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48512
_version_ 1782340111815409664
author Chagas, Mário
author_facet Chagas, Mário
author_sort Chagas, Mário
collection Repositorio
description É hora de inverter o mergulho. É hora de saltar para fora da boca do vulcão. É hora de fazer da lava a lavra, a lavoura de palavras. Mário de Andrade (M.A.) e sua obra são mesmo um vulcão. Um vulcão de idéias, de imagens, de emoções, pensamentos, palavras, gestos, gargalhadas sonoras e contradições. Um vulcão capaz de consumir o incauto, de confundir e amedrontar os “espiões da vida” (M.A., 1974:255)1, mas capaz também de incendiar consciências e fertilizar os solos com a sua lava. Repensando esse intróito. Não é nada disso. Mário de Andrade e sua obra são uma pororoca: encontro de rio e mar, maré alta rio acima com estrondoso ruído. Encontro marcado e dramático. Em certa altura, o rio parece mar. Nesse exagero tropical e líquido tudo vai sendo consumido. A obra de Mário de Andrade é mesmo uma pororoca de tradição e modernismo, de tragédia e comédia, de prosa e poesia, de pensamento e ação, capaz de afogar o pescador sem cautela e tornar a navegação bastante perigosa. Vulcão ou pororoca, tanto faz. Depois de mergulhar na obra marioandradiana, durante anos, querendo perceber nela pontos de contato e áreas de relação com o saber e o fazer museológicos, compreendemos que é hora de reverter o mergulho e emergir com a intenção de alinhavar e sistematizar idéias, descobertas, reflexões, questões e possíveis respostas.
format info:eu-repo/semantics/article
id clacso-CLACSO48512
institution CLACSO, Repositorio Digital
language Portugués
publishDate 2009
publisher Edições Universitárias Lusófonas
record_format greenstone
spelling clacso-CLACSO485122022-03-17T17:46:11Z VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ! Chagas, Mário É hora de inverter o mergulho. É hora de saltar para fora da boca do vulcão. É hora de fazer da lava a lavra, a lavoura de palavras. Mário de Andrade (M.A.) e sua obra são mesmo um vulcão. Um vulcão de idéias, de imagens, de emoções, pensamentos, palavras, gestos, gargalhadas sonoras e contradições. Um vulcão capaz de consumir o incauto, de confundir e amedrontar os “espiões da vida” (M.A., 1974:255)1, mas capaz também de incendiar consciências e fertilizar os solos com a sua lava. Repensando esse intróito. Não é nada disso. Mário de Andrade e sua obra são uma pororoca: encontro de rio e mar, maré alta rio acima com estrondoso ruído. Encontro marcado e dramático. Em certa altura, o rio parece mar. Nesse exagero tropical e líquido tudo vai sendo consumido. A obra de Mário de Andrade é mesmo uma pororoca de tradição e modernismo, de tragédia e comédia, de prosa e poesia, de pensamento e ação, capaz de afogar o pescador sem cautela e tornar a navegação bastante perigosa. Vulcão ou pororoca, tanto faz. Depois de mergulhar na obra marioandradiana, durante anos, querendo perceber nela pontos de contato e áreas de relação com o saber e o fazer museológicos, compreendemos que é hora de reverter o mergulho e emergir com a intenção de alinhavar e sistematizar idéias, descobertas, reflexões, questões e possíveis respostas. 2009-06-14 2022-03-17T17:46:11Z 2022-03-17T17:46:11Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/322 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48512 por https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/322/231 application/pdf Edições Universitárias Lusófonas Cadernos de Sociomuseologia; Vol. 13 No. 13 (1999): Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário de Andrade Cadernos de Sociomuseologia; v. 13 n. 13 (1999): Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário de Andrade 1646-3714 1646-3706
spellingShingle Chagas, Mário
VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ!
title VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ!
title_full VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ!
title_fullStr VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ!
title_full_unstemmed VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ!
title_short VULCÃO OU POROROCA? TANTO FAZ!
title_sort vulcão ou pororoca? tanto faz!
url https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/322
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48512