O OBJETO MUSEAL COMO OBJETO DE CONHECIMENTO
"... o Museu é o local último no longo processo de perda de funções originais - ou processo de museificação - pelo qual o objeto atravessa. Fora de seu contexto original, valorizado por características a ele totalmente alheias, o objeto deixa de ser objeto e passa a ser "documento" e...
Autor principal: | |
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Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Edições Universitárias Lusófonas
2009
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Acceso en línea: | https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/313 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48504 |
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author | Nascimento, Rosana |
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description | "... o Museu é o local último no longo processo de perda de funções originais - ou processo de museificação - pelo qual o objeto atravessa. Fora de seu contexto original, valorizado por características a ele totalmente alheias, o objeto deixa de ser objeto e passa a ser "documento" e aquilo que ele tem de mais intrínseco, que é ser produto e vetor da ação humana, conforme estudado por U.T. Bezerra de Menezes, não é levado em consideração" (Marlene Suano). Que seria objeto museal? Esta pergunta feita a qualquer individuo, sem titubear responderia: são as "coisas" antigas, representações do passado (preferencialmente os objetos materiais dos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX) e os nossos do século XX realizados por artistas renomados ou aqueles objetos do cotidiano de um segmento social que aguardam a elevação cultural de "peça de museu". Esta compreensão do que seja o objeto museal é ratificada historicamente pelo conceito tradicional que o define e o sacraliza, como a peça de museu, atribuindo-lhes valores culturais, estéticos e históricos, quando retirado do seu contexto original, para serem preservados nas coleções dos Museus, perdendo a sua relação como produção do homem. Então, qual o conceito tradicional de Objeto de Museu? |
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spelling | clacso-CLACSO485042022-03-17T17:46:10Z O OBJETO MUSEAL COMO OBJETO DE CONHECIMENTO Nascimento, Rosana "... o Museu é o local último no longo processo de perda de funções originais - ou processo de museificação - pelo qual o objeto atravessa. Fora de seu contexto original, valorizado por características a ele totalmente alheias, o objeto deixa de ser objeto e passa a ser "documento" e aquilo que ele tem de mais intrínseco, que é ser produto e vetor da ação humana, conforme estudado por U.T. Bezerra de Menezes, não é levado em consideração" (Marlene Suano). Que seria objeto museal? Esta pergunta feita a qualquer individuo, sem titubear responderia: são as "coisas" antigas, representações do passado (preferencialmente os objetos materiais dos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX) e os nossos do século XX realizados por artistas renomados ou aqueles objetos do cotidiano de um segmento social que aguardam a elevação cultural de "peça de museu". Esta compreensão do que seja o objeto museal é ratificada historicamente pelo conceito tradicional que o define e o sacraliza, como a peça de museu, atribuindo-lhes valores culturais, estéticos e históricos, quando retirado do seu contexto original, para serem preservados nas coleções dos Museus, perdendo a sua relação como produção do homem. Então, qual o conceito tradicional de Objeto de Museu? 2009-06-14 2022-03-17T17:46:10Z 2022-03-17T17:46:10Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/313 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48504 por https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/313/222 application/pdf Edições Universitárias Lusófonas Cadernos de Sociomuseologia; Vol. 11 No. 11 (1998): O objeto museal, sua historicidade: implicações na ação documental e na dimensão pedagógica do museu Cadernos de Sociomuseologia; v. 11 n. 11 (1998): O objeto museal, sua historicidade: implicações na ação documental e na dimensão pedagógica do museu 1646-3714 1646-3706 |
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