Socialismo ou capitalismo: o que a China tem a nos dizer?

Entre os autores que reconhecem a importância do Estado e sua capacidade de comando no processo de acumulação de capital na China, incluindo os que percebem seu caminho de desenvolvimento profundamente dissonante com as saídas liberais largamente praticadas por diversos países da América Latina, é p...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Nascimento Muchalak, Gabrieli, Moliani Braga, Lucia, Castro, Demian, Leão, Igor Zanoni Constant Carneiro
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2019
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8656198
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48390
Descripción
Sumario:Entre os autores que reconhecem a importância do Estado e sua capacidade de comando no processo de acumulação de capital na China, incluindo os que percebem seu caminho de desenvolvimento profundamente dissonante com as saídas liberais largamente praticadas por diversos países da América Latina, é possível realizar uma tipologia que abrange duas visões diferentes do processo de transformações que ocorre na China. Uma que aceita e endossa a narrativa dominante do PCCH e que se refere a um “socialismo de mercado com cara chinesa” e a outra, que entende a China atual como sendo um “capitalismo de Estado”. O intuito deste artigo é explorar a possibilidade de que esta clivagem possa ficar aquém do que o processo de desenvolvimento chinês apresenta e propõe. Numa ousada reflexão, é possível imaginar a experiência chinesa como representando um “estágio superior” dos padrões de desenvolvimento conhecidos? Para responder a essa pergunta, propomos reflexões acerca do desenvolvimento do sistema de welfare, ponto central para a construção de uma “sociedade harmoniosa”.