FAMILIAR E RESIDENCIAL: UMA DUPLA INDISSOCIÁVEL

A moradia não é um bem de consumo como os outros e os laços afetivos e de identidade que um lugar habitado pode produzir, as significações que lhe são atribuídas extravasam seu quadro puramente físico e seu valor comercial. Principalmente a percepção que a família tem do “ambiente doméstico”, confro...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bertaux-Wiane, Isabelle, Mioto (Trad), Odilamar Lopes
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal de Minas Gerais 2012
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/8989
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/47088
Descripción
Sumario:A moradia não é um bem de consumo como os outros e os laços afetivos e de identidade que um lugar habitado pode produzir, as significações que lhe são atribuídas extravasam seu quadro puramente físico e seu valor comercial. Principalmente a percepção que a família tem do “ambiente doméstico”, confrontado ao problema da moradia e de suas possibilidades residenciais, é profundamente marcada pelo modo como as gerações familiares precedentes são confrontadas com esta questão, como são aportadas as soluções e como são transmitidas suas experiências. A partir de algumas biografias individuais e familiares centradas sobre a questão residencial, este artigo mostra como o espaço residencial familiar é um elemento da construção social dos indivíduos e, como estas experiências familiares residenciais fundamentaram estratégias constitutivas dos laços de família.