Foucault e a espiritualidade como o real da filosofia: do ultrapassamento de si ao ultrapassamento do mundo
O objetivo do texto é o de analisar a composição mutante da espiritualidade em Foucault com relação à verdade e como tal dimensão afeta a experiência do sujeito consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Sustenta que o érgon filosófico é coextensivo à espiritualidade para, enfim, mostrar como o cam...
Autor principal: | |
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Formato: | |
Lenguaje: | pt-br |
Publicado: |
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Universidad de la República
2014
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Acceso en línea: | http://www.fermentario.fhuce.edu.uy/index.php/fermentario/article/view/165 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/46493 |
Sumario: | O objetivo do texto é o de analisar a composição mutante da espiritualidade em Foucault com relação à verdade e como tal dimensão afeta a experiência do sujeito consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Sustenta que o érgon filosófico é coextensivo à espiritualidade para, enfim, mostrar como o campo espiritual na filosofia antiga está indissociável da vida, ou da arte de viver, e do cuidado de si. A hipótese interpretativa é a de que espiritualidade antiga, tal como Foucault recepcionou de Hadot, apresenta o “sério na filosofia”. Ao cabo desse exercício, pretende-se evidenciar que o sujeito moderno perdeu a sua capacidade de ultrapassar o que o condiciona a ser, enquanto experiência subjetiva, por estar ligado à unificação das representações da identidade e do Estado. Palavras-chave: Foucault, espiritualidade, filosofia, sujeito, subjetividade |
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