DO MAL COMO REMÉDIO OU A PEDAGOGIA COMO PHÁRMAKON PARA A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

O nome Télefo no mundo antigo tornou-se o representante proverbial do conceito de “cura pela arma que causou o ferimento” ou, para usar a terminologia platônica, um expoente máximo do conceito de phármakon, que em sua ambiguidade constitutiva, pode significar remédio e/ou veneno. O argumento desenvo...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Leão Ferreira, Adalgisa
Formato: Artículo revisado por pares
Lenguaje:Español
Publicado: Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Universidad de la República 2017
Materias:
Acceso en línea:http://www.fermentario.fhuce.edu.uy/index.php/fermentario/article/view/286
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/46357
Descripción
Sumario:O nome Télefo no mundo antigo tornou-se o representante proverbial do conceito de “cura pela arma que causou o ferimento” ou, para usar a terminologia platônica, um expoente máximo do conceito de phármakon, que em sua ambiguidade constitutiva, pode significar remédio e/ou veneno. O argumento desenvolvido no presente texto aposta e insiste que a filosofia da educação deriva – no sentido de proceder e também de estar à deriva – das questões provenientes da pedagogia, da incerteza do gesto de educar. O phármakon vem acenar para o fato de que a pedagogia, considerada como um campo de saber menor nas humanidades, na verdade é a própria condição de possibilidade e existência do que chamamos filosofia da educação. Ou seja, o mal como o próprio remédio. Então, não seria o momento da filosofia da educação, tal como Télefo, se encaminhar vestida de mendigo rumo ao campo pedagógico em busca de sua cura?