Fundamentos da transição agroecológica: racionalidade ecológica e campesinato

Diferentemente daquelas proposições de “agricultura alternativa”, cujos anseios limitam-se a idealizar que a reprodução ampliada do capital possa ocorrer sem provocar efeitos devastadores, ambientais ou sociais, na perspectiva da agroecologia considerada por ALTIERI (2002), GUZMÁN; MOLINA (2005) e G...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Camargo, Paula
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2007
Materias:
Acceso en línea:https://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/133
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/45811
Descripción
Sumario:Diferentemente daquelas proposições de “agricultura alternativa”, cujos anseios limitam-se a idealizar que a reprodução ampliada do capital possa ocorrer sem provocar efeitos devastadores, ambientais ou sociais, na perspectiva da agroecologia considerada por ALTIERI (2002), GUZMÁN; MOLINA (2005) e GUTERRES (2006) está posto que o posicionamento político-ideológico é necessário. Neste caso, parte-se da crítica às bases estruturantes do sistema de produção, concebendo o cotidiano da vivência camponesesa como renovação contínua da luta, a qual, talvez, somente seja possível por ser também pautada pela racionalidade ecológica, provocando o acirramento de velhas e a produção de novas contradições ao confrontar-se com a hegemonia da racionalidade econômica. Por fim, a agroecologia é compreendida na interação dos camponeses com pesquisadores, entidades e grupos sociais, o que, por sua vez, traz o desafio do diálogo em meio à pluralidade epistemológica.