Do campo à cidade, da cidade ao campo: o projeto Comunas da Terra e a questão dos sujeitos da reforma agrária

Este artigo teve por objetivo analisar a questão do sujeito social da reforma agrária, a partir do projeto de constituição das Comunas da Terra, uma nova forma de assentamento proposta pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no estado de São Paulo. Para tanto, foi necessário compreen...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Goldfarb, Yamila
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2006
Materias:
Acceso en línea:https://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/109
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/45790
Descripción
Sumario:Este artigo teve por objetivo analisar a questão do sujeito social da reforma agrária, a partir do projeto de constituição das Comunas da Terra, uma nova forma de assentamento proposta pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no estado de São Paulo. Para tanto, foi necessário compreender os processos migratórios no Brasil, e mais especificamente no estado de São Paulo, bem como a crescente importância da migração de retorno. Analisamos então o processo histórico que envolve os grandes centros urbanos e as vidas das classes subalternas que aí se encontram, envolvidas num processo de migração e deslocamento constantes. Analisando os projetos de vida dessa população e o projeto político do MST de constituição das Comunas da Terra, como elemento de uma nova concepção de reforma agrária, pudemos perceber que essa proposta aponta para um novo projeto de desenvolvimento para o campo, no qual elementos do urbano sejam incorporados.