A mobilidade sulista e a expansão da fronteira agrícola brasileira
Este artigo trata da mobilidade de população do Sul do Brasil para as áreas de frontei-ras agrícolas nacionais. Tenta identificar, primeiramente, quais fatores contribuíram para que as famílias estrangeiras ou seus descendentes instalados no Sul do Brasil fos-sem mobilizados já nos anos iniciais de...
Autor principal: | |
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Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
2005
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description | Este artigo trata da mobilidade de população do Sul do Brasil para as áreas de frontei-ras agrícolas nacionais. Tenta identificar, primeiramente, quais fatores contribuíram para que as famílias estrangeiras ou seus descendentes instalados no Sul do Brasil fos-sem mobilizados já nos anos iniciais de colonização, em busca de novos espaços de produção agrícola. Funda-se aí a corrente sulista, protagonista na ocupação das frontei-ras agrícolas do País, tendo como seu núcleo irradiador o Rio Grande do Sul. Desde o século XIX, essa corrente se expande continuamente em direção ao norte ocupando a-tualmente quase todos os estados brasileiros, principalmente aqueles que possuem á-reas de cerrados, onde esses migrantes passam a desenvolver agricultura modernizada. Nesse sentido, o texto procura analisar o papel que desempenham os migrantes sulistas nas áreas de fronteiras, identificando as novas dinâmicas econômicas e espaciais. Prio-riza-se identificar a atuação dessa corrente migratória nos cerrados nordestinos e as transformações, tanto no espaço agrícola quanto no urbano, produzidas nos últimos anos. |
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spelling | clacso-CLACSO457662022-03-17T17:14:06Z A mobilidade sulista e a expansão da fronteira agrícola brasileira Alves, Vicente Eudes Lemos movilidad sureña frontera cerrados modernización agrícola urbanización. South’s mobility frontiers cerrados agricultural modernization urbanization. mobilidade sulista fronteira cerrados modernização agrícola urbanização Este artigo trata da mobilidade de população do Sul do Brasil para as áreas de frontei-ras agrícolas nacionais. Tenta identificar, primeiramente, quais fatores contribuíram para que as famílias estrangeiras ou seus descendentes instalados no Sul do Brasil fos-sem mobilizados já nos anos iniciais de colonização, em busca de novos espaços de produção agrícola. Funda-se aí a corrente sulista, protagonista na ocupação das frontei-ras agrícolas do País, tendo como seu núcleo irradiador o Rio Grande do Sul. Desde o século XIX, essa corrente se expande continuamente em direção ao norte ocupando a-tualmente quase todos os estados brasileiros, principalmente aqueles que possuem á-reas de cerrados, onde esses migrantes passam a desenvolver agricultura modernizada. Nesse sentido, o texto procura analisar o papel que desempenham os migrantes sulistas nas áreas de fronteiras, identificando as novas dinâmicas econômicas e espaciais. Prio-riza-se identificar a atuação dessa corrente migratória nos cerrados nordestinos e as transformações, tanto no espaço agrícola quanto no urbano, produzidas nos últimos anos. This article deals with the mobility of South Brazil population to the national agricultural frontiers areas. It probes to identify which factors has contributed, firstly, to permit that the foreign families and its descendents, settled in the South Brazil, were mobilized to search new spaces of agricultural production. This in the first years of the colonization. From that, is established the south stream, the principal in the occupation of the agricultural frontiers of the country. Its radiant core is Rio Grande do Sul State. Since the twenties, this stream sprawls itself continually to the north and, nowadays, it is almost in every states of the Brazilian federation, chiefly in those ones with the presence of cerrados areas, where this migrants begin to develop modernized agriculture. In this sense, the article analyses the role performed by the south migrants in the frontiers areas, identifying the new economic and space dynamics. In this article is priority to identify the action of this migration stream in the northeast cerrados and the transformations produced in the last years, such in the space as in the urban reality. Este artículo trata sobre la movilidad de población del Sur de Brasil hacia las áreas de fronteras agrícolas nacionales. Intenta identificar, primeramente, cuáles son los factores que contribuyeron para que las familias extranjeras o sus descendientes instalados en el Sur de Brasil fuesen movilizados ya en los años iniciales de la colonización, en busca de nuevos espacios de producción agrícola. Allí se funda la corriente sureña, protagonista en la ocupación de las fronteras agrícolas del País, teniendo como su núcleo irradiador el Rio Grande do Sul. Desde el siglo XIX, esa corriente se expande continuamente en dirección al norte ocupando actualmente casi todos los estados brasileños, principalmente aquellos que poseen áreas de cerrados, donde esos migrantes pasan a desarrollar una agricultura modernizada. En ese sentido, el texto busca analizar el papel que desempeñan los migrantes sureños en las áreas de fronteras, identificando las nuevas dinámicas económicas y espaciales. Se prioriza identificar la actuación de esa corriente migratoria en los cerrados nordestinos y las transformaciones, tanto en el espacio agrícola como en el urbano, producidas en los últimos años. 2005-06-17 2022-03-17T17:14:06Z 2022-03-17T17:14:06Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/80 10.11606/issn.1808-1150.v0i2p40-68 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/45766 por https://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/80/79 application/pdf Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Agrária (São Paulo. Online); n. 2 (2005): Tema: Trabalhador rural e migração; 40-68 1808-1150 |
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