A mobilidade sulista e a expansão da fronteira agrícola brasileira
Este artigo trata da mobilidade de população do Sul do Brasil para as áreas de frontei-ras agrícolas nacionais. Tenta identificar, primeiramente, quais fatores contribuíram para que as famílias estrangeiras ou seus descendentes instalados no Sul do Brasil fos-sem mobilizados já nos anos iniciais de...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
2005
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/80 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/45766 |
Sumario: | Este artigo trata da mobilidade de população do Sul do Brasil para as áreas de frontei-ras agrícolas nacionais. Tenta identificar, primeiramente, quais fatores contribuíram para que as famílias estrangeiras ou seus descendentes instalados no Sul do Brasil fos-sem mobilizados já nos anos iniciais de colonização, em busca de novos espaços de produção agrícola. Funda-se aí a corrente sulista, protagonista na ocupação das frontei-ras agrícolas do País, tendo como seu núcleo irradiador o Rio Grande do Sul. Desde o século XIX, essa corrente se expande continuamente em direção ao norte ocupando a-tualmente quase todos os estados brasileiros, principalmente aqueles que possuem á-reas de cerrados, onde esses migrantes passam a desenvolver agricultura modernizada. Nesse sentido, o texto procura analisar o papel que desempenham os migrantes sulistas nas áreas de fronteiras, identificando as novas dinâmicas econômicas e espaciais. Prio-riza-se identificar a atuação dessa corrente migratória nos cerrados nordestinos e as transformações, tanto no espaço agrícola quanto no urbano, produzidas nos últimos anos. |
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