O Estado como agente segregador socioespacial urbano: pesquisa empírica em uma cidade de Mato Grosso
Este texto tem como objetivo principal apresentar os resultados alcançados pela pesquisa realizada em Terra Nova do Norte, no Estado de Mato Grosso, que procurou explicitar o papel exercido pelo Estado na segregação socioespacial urbana, tomando como espaço empírico para a análise o Conjunto Habitac...
Autores principales: | , , |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/175222 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/42387 |
Sumario: | Este texto tem como objetivo principal apresentar os resultados alcançados pela pesquisa realizada em Terra Nova do Norte, no Estado de Mato Grosso, que procurou explicitar o papel exercido pelo Estado na segregação socioespacial urbana, tomando como espaço empírico para a análise o Conjunto Habitacional João Paulo II, que foi implantado por meio dos Programas Habitacionais “Meu Lar”, do governo do Estado e “Minha Casa Minha Vida”, do governo Federal. Para tanto foi utilizado o materialismo histórico e dialético para proceder a abordagem do fenômeno e recorreu à pesquisa bibliográfica para fundamentar a análise, à pesquisa a campo para proceder ao registro fotográfico e a observação assistemática e a sistemática por meio da aplicação de questionários à 68 residências para fazer o levantamento de aspectos sociais, econômicos e habitacionais do bairro em questão. Os dados e as informações levantadas foram analisadas quanti-qualitativamente. Como resultado obteve-se que o Estado atua promovendo a segregação socioespacial urbana, por meio de alocação da população de baixa renda em área afastada da área central e sem a devida infraestrutura urbana. Essa segregação se torna mais brutal quando se observa a dificuldade de deslocamento dos moradores do bairro nos demais espaços da cidade, haja vista não haver transporte coletivo que possa atender as suas demandas, tirando desses cidadãos o acesso e o direito à cidade em sua totalidade. |
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