O Geossistema pela Complexidade: Uma releitura das Esferas Geográficas
A definição e descrição das esferas geográficas é uma das principais características dos estudos dos Geossistemas. Pelas leituras clássicas de V. Sotchava e G. Bertrand as esferas geográficas são descritas a partir das propriedades de homogeneização e diferenciação. Contudo, o contexto da Complexida...
Autores principales: | , |
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Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
2018
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/140927 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/42282 |
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author | Gomes, Rodrigo Dutra Vitte, Antonio Carlos |
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description | A definição e descrição das esferas geográficas é uma das principais características dos estudos dos Geossistemas. Pelas leituras clássicas de V. Sotchava e G. Bertrand as esferas geográficas são descritas a partir das propriedades de homogeneização e diferenciação. Contudo, o contexto da Complexidade vem destacando as propriedades organizacionais dos sistemas da natureza, trazendo novas considerações para a reflexão das dualidades. Diferente da hegemonia das forças 'universais' que dava supremacia a homogeneidade geral sobre a diferença local, a relevância agora é também a de se observar os mecanismos endógenos, que, a partir de interações locais são responsáveis pelas emergências de níveis organizacionais, de totalidades, de autonomias. O objetivo deste artigo foi discutir a descrição das esferas geográficas em diálogo com a perspectiva organizacional da Complexidade. A análise foi feita pelo discernimento das proposições de constituição da perspectiva organizacional e dos argumentos geossistêmicos, destacando aspectos ligados aos dualismos de funcionamento e de delimitação das esferas geográficas. Como resultado, as esferas geográficas tornam-se constituídas a partir de relações internas-endógenas, recebendo influências externas, mas realizadas a nível local, pelas relações das diferenciações espaciais locais. As dinâmicas endógenas tornam-se as principais responsáveis pela constituição e manutenção das homogeneidades espaciais. As unidades mínimas de análise podem considerar o humano e cultural como possíveis referencias para a delimitação das esferas geográficas. |
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publisher | Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
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spelling | clacso-CLACSO422822022-03-17T15:14:37Z O Geossistema pela Complexidade: Uma releitura das Esferas Geográficas The Geosystem by Complexity: A Review of the Geographical Spheres Gomes, Rodrigo Dutra Vitte, Antonio Carlos Dualisms Organizacional Homogeneization Internal-Endogenous Relationships. Dualismos Organizacional Homogeneidade Relações Internas-Endógenas. A definição e descrição das esferas geográficas é uma das principais características dos estudos dos Geossistemas. Pelas leituras clássicas de V. Sotchava e G. Bertrand as esferas geográficas são descritas a partir das propriedades de homogeneização e diferenciação. Contudo, o contexto da Complexidade vem destacando as propriedades organizacionais dos sistemas da natureza, trazendo novas considerações para a reflexão das dualidades. Diferente da hegemonia das forças 'universais' que dava supremacia a homogeneidade geral sobre a diferença local, a relevância agora é também a de se observar os mecanismos endógenos, que, a partir de interações locais são responsáveis pelas emergências de níveis organizacionais, de totalidades, de autonomias. O objetivo deste artigo foi discutir a descrição das esferas geográficas em diálogo com a perspectiva organizacional da Complexidade. A análise foi feita pelo discernimento das proposições de constituição da perspectiva organizacional e dos argumentos geossistêmicos, destacando aspectos ligados aos dualismos de funcionamento e de delimitação das esferas geográficas. Como resultado, as esferas geográficas tornam-se constituídas a partir de relações internas-endógenas, recebendo influências externas, mas realizadas a nível local, pelas relações das diferenciações espaciais locais. As dinâmicas endógenas tornam-se as principais responsáveis pela constituição e manutenção das homogeneidades espaciais. As unidades mínimas de análise podem considerar o humano e cultural como possíveis referencias para a delimitação das esferas geográficas. The definition and description of geographic spheres is basic on the Geosystems studies. By the classic propost of V. Sotchava and G. Bertrand the geographic spheres are described by the properties of homogenization and differentiation. However, the context of Complexity has destaced the organizational properties of the systems of nature, declared new considerations to the studies of dualities. Unlike the hegemony of exogenous factors and 'universal' forces and subjunctives to the local, the relevance now is also to observe the endogenous mechanisms, which, from local interactions are responsible for the emergencies of organizational levels, totalities, autonomies. This article intends discuss the description of the geographic spheres in dialogue with the organizational perspective of the Complexity. The argumentation was realized from the analysis and confrontation of the classical geossistems p=roposals with the new understandings; aspects related to the dualities of operation and delimitation of the geographical spheres. As result, the geographic spheres become constructed from internal-endogenous relationships, receiving external influences, but processed at local level, by the relations of local differentiations. The endogenous dynamics become the main responsible for the constitution and maintenance of the spatial homogeneities. The minimum units of analysis can consider the human and cultural as references for the delimitation of the geographical spheres. 2018-07-24 2022-03-17T15:14:37Z 2022-03-17T15:14:37Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/140927 10.11606/rdg.v35i0.140927 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/42282 por https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/140927/142004 Copyright (c) 2018 Rodrigo Dutra Gomes, Antonio Carlos Vitte application/pdf Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Revista do Departamento de Geografia; ##issue.vol## 35 (2018); 15-27 Revista do Departamento de Geografia; v. 35 (2018); 15-27 Revista do Departamento de Geografia; Vol. 35 (2018); 15-27 2236-2878 0102-4582 |
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