A CLASSIFICAÇÃO FLUVIAL DE ROSGEN APLICADA EM CÓRREGOS DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL

O artigo apresenta a aplicação da classificação de Rosgen em córregos da região Oeste do estado do Paraná, inserida no planalto basáltico da Bacia do Paraná. A classificação tem quatro níveis de detalhamento: caracterização morfológica básica (nível I), descrição morfológica (nível II), levantamento...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Fernandez, Oscar Vicente Quinonez
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2016
Materias:
Acceso en línea:https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/98837
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/42149
Descripción
Sumario:O artigo apresenta a aplicação da classificação de Rosgen em córregos da região Oeste do estado do Paraná, inserida no planalto basáltico da Bacia do Paraná. A classificação tem quatro níveis de detalhamento: caracterização morfológica básica (nível I), descrição morfológica (nível II), levantamento das condições de estabilidade do rio (nível III) e verificação (nível IV). No nível I, a classificação divide os canais em nove tipos principais (Aa+, A, B, C, E, F, G, D e DA). No nível II, a classificação prevê a divisão dos nove tipos citados em 94 subtipos baseado no padrão fluvial, grau de entrincheiramento do canal, relação largura/profundidade, índice de sinuosidade, declividade do fluxo e material de fundo. Neste trabalho foi aplicado o nível II da classificação por representar um instrumento útil para inventariar as condições morfológicas e sedimentológicas dos cursos fluviais de uma região. Dentre os 18 trechos estudados, 12 foram agrupados nos subtipos E4, E5 e G5c. Nos seis canais restantes não foi possível aplicar a classificação de Rosgen, pela falta de enquadramento das variáveis sinuosidade e declividade dentro dos limites da classificação. Estas variáveis mostraram valores abaixo dos limites da classificação em 50% dos trechos levantados com respeito a sinuosidade e 11% na declividade. A classificação mostrou suas limitações nos córregos do planalto basáltico paranaense na aplicação da variável sinuosidade, cujos baixos índices podem ser favorecidos por lineamentos tectônicos presentes nas rochas basáltica.