QUALIDADE AMBIENTAL URBANA: COMO AVALIAR?

O trabalho realiza uma reflexão que explora e propões três perspectivas básicas de valorização e qualificação ambientais aplicáveis aos estudos que tratam da temática “qualidade ambiental”, especialmente aqueles referentes ao meio urbano. A reflexão fundamenta-se em análise de trabalhos realizados n...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Cleide
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2011
Materias:
Acceso en línea:https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/53723
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/42003
Descripción
Sumario:O trabalho realiza uma reflexão que explora e propões três perspectivas básicas de valorização e qualificação ambientais aplicáveis aos estudos que tratam da temática “qualidade ambiental”, especialmente aqueles referentes ao meio urbano. A reflexão fundamenta-se em análise de trabalhos realizados no meio científico acadêmico e no meio técnico governamental. Do primeiro considera-se minimamente recentes discussões e proposições teórico-metodológicas da geografia bem como a incorporação neste quadro da(s) questão(ões) ambiental(is). Do segundo, utiliza-se de experiências de planejamento ambiental e territorial preferencialmente relacionados a processos de avaliação ambiental do meio urbano de São Paulo realizados no âmbito dos órgãos de controle ambiental e de seus parceiros privados. Sem realizar revisões completas a respeito de referências teórico-metodológicas e de objeto utilizados e estudados em geografia, o trabalho propõe alguns elementos com sentido de superação da decantada dicotomia “geografia física x geografia humana”, visto que trata de “elemento aglutinador” de ambas, “o meio ambiente” (HART, 1992). Identificando processo de valorização de recentes estudos ambientais urbanos em São Paulo, localiza certas necessidades metodológicas específicas da geografia física e estabelece algumas formas de incorporar ou respeitar essas necessidades próprias mesmo ao incluírem-se aquelas advindas de uma visão geográfica superior ou mais completa, na qual se impõem com supremacia, as opções por conteúdos e categorias analíticas próprias das ciências sociais em seu sentido mais amplo. Permite com isso, fornecer referencias para identificações e localizações menos imprecisas de juízo de valores e de conteúdos político-ideológicos sempre presentes nos estudos e avaliações ambientais em geral e particularmente no meio ambiente.