O mercado das escolas de estilismo

Em cem anos, o número de franceses trabalhando na moda diminuiu em 93%, o que acarretou uma modificação da estrutura da mão de obra empregada nesse setor. Perante a internacionalização crescente da economia, os países ocidentais tendem a dar as costas às atividades de produção para se concentrar nos...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Nicolas Divert
Formato: artículo científico
Lenguaje:Portugués
Publicado: Centro de Estudos Educação e Sociedade 2012
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=87322726005
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/41326
Descripción
Sumario:Em cem anos, o número de franceses trabalhando na moda diminuiu em 93%, o que acarretou uma modificação da estrutura da mão de obra empregada nesse setor. Perante a internacionalização crescente da economia, os países ocidentais tendem a dar as costas às atividades de produção para se concentrar nos ofícios com alto valor agregado. Entre eles, as atividades relacionadas à criação, realizadas pelos estilistas, estão em forte crescimento. Longe de estar à margem deste movimento, a escola acompanhou o deslocamento em direção a níveis mais elevados de escolaridade observados nos empregos propostos. A partir dos anos de 1970, cursos especializados na criação de moda começaram a ser criados. Inicialmente confiada à iniciativa pública, a oferta de formação foi crescendo, impulsionada por escolas privadas sem vínculos com o Estado. Um mercado da certificação escolar se configurou, no qual essas escolas tentam mostrar, em salões do estudante, uma relação estreita entre formação e emprego.